quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Get a gripe

Segundo algumas estimativas*, a gripe espanhola matou entre 2,5 e 5% da população da época. Vejam bem: da população do mundo. Isso corresponde aproximadamente a vários milhões de pessoas morrendo por semana. De gripe. Para felicidade de muitos e desapego daqueles que esperam que novas desgraças em grande escala controlem o crescimento populacional, a tendência é que a gripe seja cada vez menos mortífera. Ao menos é o que dizem, com base na teoria da seleção natural [oh não, ele está falando disso de novo]: vírus que matam seus hospedeiros rapidamente acabam morrendo junto; vírus que são mais incômodo e menos ameaça conseguem se disseminar mais e perpetuar a espécie. (Espécie? Vírus tem espécie?)

Tudo isso vem à mente porque lembro de começar a me recuperar da minha tradicional gripe de Natal como se fosse ontem. De fato, foi hoje – e é por isso que não me lembro como se fosse semana passada. Sejamos justos: na verdade, é a minha tradicional gripe de fim de ano, que acabou coincidindo com o Natal para fechar um 2007 mágico. Embora, a certa altura, achara ter me confundido e contraído ebola por engano.

Hique: infelizmente, eu não estava em condições de ir à casa do André no domingo; espero que alguém tenha se encarregado de alimentar os rumores sobre minha vida pessoal. A dor de cabeça (que começou na loja do Guga) espalhou-se pelo corpo e assumiu formas inimagináveis, como dor de maxilar. Agora que tudo está melhorando, porém, quero aproveitar esta época especial, que é o período que segue o pedido de demissão.

* Vocês já sabem de onde tirei: spanish flu