Quando você clica na imagem, ela amplia. Na maioria das vezes.
Recomendo abrir em uma nova janela. Eu faria para você se soubesse como.
Qualquer traço em azul claramente não é meu, deve ser do Gerson; esse foi o primeiro papel que apareceu. E minha letra (essa em preto) não é assim. Exceto quando estou deprimido. E com preguiça.
Como a intenção do artista pode não se mostrar claramente aos leigos, peço licença para fazer uma breve comentário sobre a obra. O críptico traço em preto no canto superior esquerdo, não faço idéia do que seja, já estava lá. Ou talvez eu estivesse testando a caneta. De qualquer forma, tem inegável influência das representações de barbatanas de tubarão pelas tribos polinésias.
As girafas não deram muito certo e ficaram parecidas com cachorros, então desenhei um gato para disfarçar.
O aeroplano dental é reflexo de minhas experimentações na infância, quando tinha brinquedos de menos e lixo demais.
A coxinha atômica, bom... foi um dos primeiros desenhos, veio logo depois do garoto-moeda. Vocês vão ter que me dar um desconto, considerem como aquecimento.
Destaque central para a releitura do clássico da comunicação visual xulaca: o Homem de Porta de Banheiro com Braço na Cabeça. Auto-explicativo, importância inquestionável, homenagem mais do que adequada.
Pássaros e aeronaves são um motivo freqüente, quase sempre marcados pelo invariável preto da caneta... er, preta. E de ponta grossa, então não havia muita opção além de preencher os contornos. Hachuras constituem uma ousadia não recompensada, como mostra o pássaro-mão da mão de muitos dedos do que dois voando.
O fusca é banal e a bolha com olhos nem eu entendo. Resta O Sapateiro. Enigmático. Assim permanecerá.
(Fiquei devendo o clipe de duas cabeças, que desenhei depois de já ter escaneado.)
Obrigado.